Estamos em estado de pandemia, grosso modo, há um ano. Uns com mais receio, outros com menos receio, uns com mais crença na medicina, outros com descrença em tudo e em todos. Normal em todos os tipos de crises, há opiniões e posições para todos os “gostos” – sim, aqui a palavra “gosto” tem mesmo de estar entre aspas.
Pois, seja por causa da pandemia, seja por causa dos efeitos na economia que as medidas impostas nos trazem, da crise já ninguém livra o Mundo. Ou grande parte dele, já que “quando alguém chora, aparece logo quem venda lenços”. E como as pessoas têm “chorado”. Assim como há “muita gente a vender lenços”.
Podem existir muitas opiniões, com argumentos válidos, em quase todas, se calhar. Mas há realidades que não podemos deixar de observar. Quem esperava que pelos anos 20 deste século XXI fosse haver uma guerra de escala global, pode-se dizer que aí está ela. Estados de Emergência, economias em crise, pessoas fechadas em casa. Seja com razão ou sem razão que se fecham as pessoas em casa, o que é certo é que estão.
E, tal como nas guerras, os números de mortos são sempre o pior de tudo. O sofrimento físico será sempre o pior de tudo.
Mesmo quando dizem que andam a atribuir a causa de morte à doença a pessoas que já tinham doenças oncológicas por exemplo. Vejamos, uma pessoa tem uma doença oncológica, e tem um acidente de carro. Morre nesse acidente. A causa da morte é a doença ou foi o acidente? As coisas são o que são.
E há pessoas que não são tratadas por causa disto? Pois há, claro, e muitas já faleceram porque não tiveram os cuidados que teriam se não existisse esta porcaria. Lógico! Tal como numa guerra ou numa crise económica, os equipamentos de saúde também são afetados.
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